O intraempreendedorismo trata da capacidade de uma pessoa que tem iniciativa e estimula seu grupo a inovar, criando produtos ou novos procedimentos dentro de uma organização. O intraempreendedor, assim como o empreendedor, tem uma incrível capacidade de concretizar ideias, enquanto outras pessoas deixam apenas no nível do sonho.
Há muito tempo são desenvolvidos estudos tratando do tema do intraempreendedorismo ou do eu empreendedor, que são formas de tornar as ações flexíveis e com maior agilidade.
Para saber mais, assista ao vídeo “O que é intraempreendedorismo?”:
Sob o aspecto da atitude, o intraempreendedor (ANTONCIC, 2001) analisa velhos problemas da organização, considerando um número de variável muito maior do que o considerado por um colaborador comum. Para este, não existe problema sem solução, além disso, sempre é possível aprender com as adversidades, as quais podem estar relacionadas ao lançamento de novos produtos, à aplicação de técnicas de administração, à adoção de tecnologias diferentes de vendas, à comunicação, à produção ou à relação com concorrentes em diferentes segmentos do mercado.
Não importa o tamanho da empresa, pequena ou grande, o empreendedor interno busca sempre por oportunidades de melhorias. Assim, pretende transformar seu ambiente de trabalho em um terreno fértil para iniciativas inovadoras (PRYOR; SHAYS, 1993). Para Pinchot e Pellman (1999), o intraempreendedor é uma pessoa que tem as mesmas visões de inovação, criatividade e de realização de sonho, como o empreendedor, porém aplica isso dentro de uma organização.
Essa atuação dentro das organizações tem sido estudada e, alguns autores, a dividem em duas dimensões básicas: a primeira tem como foco a análise da capacidade de inovação e criação de novos negócios; já a segunda tem como foco a renovação estratégica, a busca por uma reinvenção de processos relacionados aos aspectos estratégicos da empresa, como a abertura de novos negócios, a aplicação de novas tecnologias de produção e o reposicionamento da empresa diante de mudanças de mercado e dos concorrentes.
No entanto, a empresa tem grande responsabilidade na criação de um ambiente intraempreendedor, por meio do estabelecimento de condições para que os profissionais possam expor suas ideias. Um grupo de funcionários estimulados a empreender melhora os resultados e, consequentemente, o valor da empresa no mercado. Intraempreendedores são mais produtivos e conseguem fazer com que seus pares sejam produtivos também.
Em um país como o Brasil, em que um dos grandes “gargalos” de crescimento está relacionado à produtividade média do trabalhador, estimular o intraempreendedorismo vem de encontro aos departamentos da maioria das organizações nacionais.
O que faz um intraempreendedor perceber mais oportunidades que outros colaboradores é a sua capacidade de identificar as conformidades operacionais, sumarizar e relacionar a um número maior de possíveis soluções. Para esses profissionais, o foco é dado na solução. Discutir o problema, na maioria dos casos, não faz muito sentido.
O intraempreendedorismo pode ser formal ou informal, inicia-se individualmente e propaga-se pela equipe. Hashimoto (2009) destaca que um número considerável de empresas estimula os empreendedores, promovendo um ambiente de trabalho agradável com recompensas para boas ideias e estímulos para que essas ideias surjam em grande quantidade.
Por outro lado, o intraempreendedor que aparece no ambiente organizacional e que não se preocupa em estimular essas competências é o intraempreendedor de sucesso em ambientes “ácidos”, ou seja, o intraempreendedor informal. Nesse tipo de ambiente, o esforço é hercúleo, pois o empreendedor tem que ter determinação para enfrentar a resistência dos mais antigos, bem como uma rígida hierarquia que coloca seu emprego em risco.
Para a empresa, o desafio frente ao estímulo dos empreendedores internos é alinhar essas estratégias com os objetivos da empresa e canalizar toda essa energia para a melhor obtenção de resultados. Hamilton (2008) sugere cinco iniciativas que as empresas devem tomar para a criação de um ambiente que dê condições de despontar intraempreendedores:
Uma empresa tem grandes ganhos ao promover um ambiente com iniciativas empreendedoras, desde a melhoria no processo produtivo até a descoberta de novos mercados.
Assim como vimos as características dos empreendedores, os intraempreendedores também possuem características particulares. Vejamos algumas delas:
Considerando a captação de recursos para a empresa, um ambiente empreendedor pode facilitar esse processo, visto que os investidores analisam os recursos humanos antes de tomar a decisão de investir no negócio. No entanto, o que mais se vê nas empresas é uma hierarquia rígida ou pouco estimulada ao surgimento de intraempreendedores formais.
Nessas estruturas, é o intraempreendedor que tem que buscar um posicionamento de destaque na empresa. Para isso, é necessário:
O ilícito ambiental pode ser a realização da conduta criminal ou administrativa prevista na Lei n° 9605/98 ou uma conduta que gere lesão ao equilíbrio ambiental.
Liame de consequência lógica que deve ligar o ato ilícito como causa da lesão ao bem ambiental tutelado.
O dano é o resultado prejudicial. Ocorre que na tutela ambiental é tutelado o equilíbrio dos fatores bióticos e abióticos do meio ambiente. Sendo assim a lesão à este equilíbrio pode demorar para demonstrar o dano.
É o resultado da Responsabilidade Ambiental, podendo ser uma pena para a responsabilidade penal ambiental, uma sanção para a responsabilidade administrativa ambiental e uma condenação civil pecuniária ou de obrigação de ressarcimento e reparação para a responsabilidade civil ambiental.
Focar no resultado, nem que tenha que fazer diversos tipos de atividades, muitas vezes, fora do seu rol de atividades cotidianas.
Dividir com os demais os méritos das conquistas de cada etapa superada.
Pedir desculpas, quando necessário.
Ter sempre em mente que algumas atitudes envolvem risco, como ser demitido.
Dividir suas ideias com o maior número de pessoas possível, daí sempre sai um bom conselho ou uma variável não percebida antes e que pode ser a chave para o sucesso.
Envolver sempre os melhores profissionais nos projetos mais arrojados.
Cuidar para não fazer a divulgação das conquistas antes que elas aconteçam.
Conhecer bem as pessoas que estão participando de sua equipe.
Ser realista em relação às possibilidades.
Honrar sempre que o apoio for necessário.
Enfim, é possível perceber que o intraempreendedor tem uma forma diferenciada de ver e atuar em relação a um colaborador comum, uma vez que não lhe traz maiores transtornos o fato de assumir responsabilidades. Por isso, empreender dentro da empresa ou departamento não é um caminho muito escolhido pela maioria, pois, em geral, procuram pela zona de conforto. O caminho do intraempreendedor apresenta maiores riscos, mas também possibilidades de mudanças e gratificações.
O ponto-chave para o intraempreendedorismo está em como a empresa cria um ambiente de confiança entre seus colaboradores. Para isso, as pessoas devem ter respeito às ideias, o que requer tempo e dedicação, pois esse ambiente facilita todas as demais iniciativas da empresa.
O intraempreendedorismo trata da capacidade de uma pessoa que tem iniciativa e estimula seu grupo a inovar, criando produtos ou novos procedimentos dentro de uma organização. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a principal característica de um intraempreendedor.
Para a empresa, o desafio frente ao estímulo dos empreendedores internos é alinhar essas estratégias com os objetivos da empresa e canalizar toda essa energia para a melhor obtenção de resultados. Assinale a alternativa que apresenta as 5 (cinco) iniciativas que as empresas devem tomar para a criação de um ambiente que dê condições de despontar intraempreendedores.